Vivemos
em um mundo onde a competição desenfreada se torna o principal causador de
rompimentos e conflitos nos relacionamentos.
Desde muito crianças somos incentivados a competir.
Desde muito crianças somos incentivados a competir.
A
criança que pega o brinquedo da outra para se sentir vencedora, para depois uma
outra criança tirar dela.
É
o adolescente que se sente inferior, porque os pais falam que ele deveria ser
igual ao seu irmão!
Chorávamos,
fazíamos escândalos para conseguirmos um pouco mais de atenção de nossos pais
para nos sentirmos importantes. Então, desde cedo somos educados a competir com
os outros nas relações profissionais, afetivas, sociais, e até espirituais.
Quando
vencemos uma simples disputa em querer ter razão sobre nossa opinião, passamos
a nos sentir vencedores. É como se por alguns momentos passamos a nos sentir os
melhores. Porém essa sensação se dissipa muito rapidamente na medida em que a
realidade vêm à tona.
A
competição nas atividades lúdicas, é saudável pois é uma maneira de
alimentarmos um pouco essa necessidade egóica. Porém, desde que não seja uma
obsessão, uma neurose, ou até uma atitude completamente irracional, como
verificamos em algumas pessoas que fazem de uma simples competição de lazer –
uma guerra.
Toda
vez em que nos sentimos os melhores e perseguimos essa necessidade, passamos a
não ver nossas fraquezas e falhas. Então fica lógico que a questão não é apenas
a sensação de nos sentirmos “os melhores”, mas sim deixar de enxergarmos nossos
erros e nos acharmos “donos da verdade”.
A
competição tem o seu aspecto positivo, mas não para gerar conflitos entre as
pessoas e sim para estimula-las a melhorarem.
Nos
relacionamentos afetivos observamos como a competição passa a ser o
elemento mais alimentado entre os casais, trazendo a necessidade do ego estar
sempre ganhando, como se esta disputa trouxesse alguma coisa muito valiosa, a
não ser a falsa sensação de estarmos por cima.
Na realidade esta falsa vitória esconde a derrota - e a distorção do que é a verdadeira vitória. Em benefício da verdade, lembremos que o maior adversário nosso - somos nós mesmos!
Na realidade esta falsa vitória esconde a derrota - e a distorção do que é a verdadeira vitória. Em benefício da verdade, lembremos que o maior adversário nosso - somos nós mesmos!
O
que realmente nos traz crescimento, é a união das partes envolvidas em favor da
evolução de ambos, nem que para isso a competição possa ser o início de uma
conscientização efetiva.
Para
ilustrar isso vamos nos focar em algumas situações:
-
Quando o tenista se preocupa a maior parte do jogo com o placar e se
desconcentra de suas jogadas, ele aumenta os seus erros.
-
Um pianista que se preocupa o tempo todo em olhar para a plateia e ver se o
público está gostando, tem muito mais chance de errar na sua apresentação.
-
Quando acha que não deve transmitir o verdadeiro sentimento, porque acredita
que seria demonstração de fraqueza – você está bloqueando a possibilidade de
uma relação inteira e vivendo apenas um relacionamento pela metade ou menos.
Enfim,
quando nos concentramos no que temos que fazer, fazemos melhor.
“Para
chegarmos ao destino, é preciso nos concentrar no caminho”.
Caro Edson:
ResponderExcluirValeu !